Agência Minas Gerais | Governo de Minas investe mais de R$ 50 milhões para melhorar a qualidade da água no estado

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), investiu, nos últimos dois anos, R$ 50,3 milhões no Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua), como a utilizada para ingestão, preparo de alimentos e higiene pessoal. O recurso é destinado a ações para mitigar e eliminar os fatores de risco e prevenir doenças de transmissão hídrica e alimentar no território.

SES / Divulgação

A vigilância da água é realizada para garantir acesso seguro, com qualidade e de acordo com o padrão de potabilidade vigente. A água utilizada para consumo humano precisa estar de acordo com os padrões legais previstos na Portaria GM/MG nº 888/2021 para evitar riscos à saúde das pessoas.

“Entre as diversas frentes, está previsto o fortalecimento das equipes municipais de vigilância, ampliação e fortalecimento da atuação do programa nas zonas rurais, a aquisição de insumos e equipamentos e a promoção de ações de educação permanente e educação em saúde para os profissionais de saúde e população” explica Fellipe Chaves, diretor de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador da SES-MG.

O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma relação direta com a água para consumo humano, pois a qualidade do recurso natural está diretamente ligada à saúde pública. As principais doenças que podem ser transmitidas pela água incluem diarreia, hepatite A, cólera, giardíase, amebíase e febre tifoide. 

A prevenção dessas doenças está relacionada à melhoria das condições de saneamento básico, ao acesso à água potável e à adoção de práticas adequadas de higiene pessoal e alimentar. 

Vigiagua

O Vigiagua consiste no conjunto de ações adotadas regularmente pelas autoridades de saúde pública, considerando os aspectos socioambientais e a realidade local. Por meio do programa, a qualidade da água que será consumida pela população é avaliada para prevenir enfermidades. 

Para assegurar que essa água atenda aos padrões de potabilidade estabelecidos, são realizadas análises de diversos parâmetros pelos prestadores de serviço e pelas vigilâncias municipais. Isso inclui parâmetros microbiológicos (coliformes totais e Escherichia coli) e parâmetros físicos e químicos, tais como Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Oxigênio Dissolvido (OD), Turbidez, Cor Verdadeira, pH, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal Total e dos parâmetros inorgânicos, orgânicos e agrotóxicos que possam ser prejudiciais à saúde.

Além disso, é realizada, rotineiramente, pelo setor saúde, e com base na Diretriz Nacional do Plano de Amostragem de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, análise dos seguintes parâmetros: Turbidez, Residual desinfetante (Cloro Residual Combinado,  Cloro Residual Livre, Dióxido de Cloro), Coliformes totais, Cor, Escherichia coli e Fluoreto.

Os dados de monitoramento da qualidade da água para consumo humano podem ser acessados pelo público nos paineis de informação do Sisagua. Também é possível baixar as informações pelo Painel de Informações e Controle e o Painel de Informações de Vigilância neste endereço eletrônico.